terça-feira, 31 de março de 2009

O Novo Contador

Muitas das razões que levam um negócio ao fracasso é o fato de que os pequenos empresários se lançam num mercado que não dominam e sequer conhecem seus desafios. O consultor tributário Amarildo Almeida Barboza destaca que o sucesso ou o fracasso de um pequeno ou micro empresário depende muito das orientações que recebe de seu contador.

Muitas das razões que levam um negócio ao fracasso é o fato de que os pequenos empresários se lançam num mercado que não dominam e sequer conhecem seus desafios. O consultor tributário Amarildo Almeida Barboza destaca que o sucesso ou o fracasso de um pequeno ou micro empresário depende muito das orientações que recebe de seu contador. "Isto deve-se ao fato de que o pequeno ou microempresário geralmente não possui grandes conhecimentos de gestão empresarial e não possui recursos para investir na contratação de profissionais especializados ou de consultorias que possam auxiliá-lo na difícil tarefa de administrar um negócio", explica.
O contato com o profissional contábil inicia antes mesmo da abertura da empresa, pois é o contador quem geralmente realiza todo o processo burocrático. Neste momento, o contador já recebe inúmeros questionamentos do cliente, principalmente sobre a carga tributária, que tem sido a maior preocupação dos novos empresários, conforme Barboza.
"A carga tributária tem sido a grande vilã da maioria das empresas que fracassam, visto que o novo empresário, ao iniciar um negócio e por falta de orientação adequada, não possui conhecimento das taxas que incidirão sobre as operações ou sobre a melhor opção tributária que traga menor ônus. Assim, por vezes, paga mais tributos do que deveria, ou ainda o que é pior, por interpretação equivocada da complexa legislação se torna um devedor do fisco com uma dívida impagável, culminando no fracasso do negócio", afirma.
Barboza diz que o contador deve portar-se como um consultor, transmitindo o seu conhecimento e experiência para que o novo empresário possa conduzir seu negócio de forma bem sucedida. A relação deve ser baseada acima de qualquer coisa na ética, uma vez que o contador tem acesso a todas as informações da empresa e muitas vezes presta serviços para outros grupos do mesmo segmento. Na maioria das vezes acaba também por cuidar de assuntos pessoais do empresário em razão da confiança estabelecida ao longo do tempo.
"Os pequenos e microempresários necessitam desse apoio e o profissional da contabilidade tem condições de auxiliar no processo de gestão da empresa, de forma a evitar que os novos negócios reforcem as estatísticas das empresas que fracassam. O contador tem o conhecimento de uma ferramenta de grande valor para o pequeno empreendedor, a Contabilidade Gerencial, que oferece informações estratégicas com intuito de possibilitar aos gestores a tomada de decisões mais seguras", garante.
Para Barboza a contabilidade nem sempre é vista como uma ferramenta gerencial. "Por isso, cabe ao contador demonstrar ao pequeno empresário que a ela pode transformar-se em uma ferramenta gerencial com única finalidade, auxiliar os gestores no processo decisório." A contabilidade gerencial contribui para a elaboração de um plano estratégico, no qual se traçam as metas de crescimento, de lucratividade, de custos, identificar os desafios, as oportunidades de mercado em que poderá atuar, assim, a contabilidade gerencial está associada ao planejamento estratégico. "O mercado de trabalho para o contador é desafiador, onde se caracteriza como um dos mais amplos", avalia.

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